Fernando da Silva Maurício (Mouraria, Lisboa, 21 de Novembro de 1933 — Lisboa, 15 de Julho de 2003), um dos maiores símbolos do Fado castiço, nasceu na Rua do Capelão, no coração do tradicional Bairro da Mouraria, em Lisboa.
De uma família centenária deste bairro, com apenas oito anos começou a cantar numa taberna da rua onde morava, "O Chico da Severa". Em 1947 ficou em terceiro lugar no concurso "João Maria dos Anjos", organizado no Café Latino, e participou na Marcha Infantil da Mouraria, interpretando o papel do Conde de Vimioso.
Tendo abandonado a escola antes de finalizar a instrução primária, o pai mandou-o aprender o ofício de sapateiro, onde Fernando Maurício passava o tempo a estudar as letras de fado. Seria o seu próprio patrão a incentivá-lo a dedicar-se à carreira de fadista.
Detentor de uma voz genuína e arreigado às suas raízes lisboetas, é considerado por muitos conhecedores da especialidade como o maior fadista da sua geração. São vários os fados que celebrizou entre eles a "Igreja de Santo Estêvão", com composição de Gabriel Oliveira e Joaquim Campos.
terça-feira, 6 de outubro de 2020
sexta-feira, 14 de agosto de 2020
Lisboa - ao fundo o Castelo de S. Jorge
Lisboa é a capital de Portugal e a cidade mais populosa do país. Tem uma população de 506 892 habitantes, dentro dos seus limites administrativos. É a capital mais a ocidente do continente europeu na costa atlântica.
O estatuto administrativo da cidade foi originalmente concedido pelo ditador Júlio César enquanto município romano. O imperador acrescentou orgulhosamente à palavra “Olisipo”, que deu origem ao nome de Lisboa, a designação "Felicidade Júlia" (Felicitas Julia), em sua memória.
Os autores da Antiguidade conheciam uma lenda que atribuía a fundação de Olisipo ao herói grego Ulisses, provavelmente baseando-se em Estrabão; Ulisses teria fundado em local incerto da Península Ibérica uma cidade chamada Olisipo (Ibi oppidum Olisipone Ulixi conditum: ibi Tagus flumen). Posteriormente, o nome latino teria sido corrompido para "Olissipona". Ptolomeu deu a Lisboa o nome de "Oliosipon". Os Visigodos chamaram-na Ulishbon.[23] e os mouros, que conquistaram Lisboa no ano 714, deram-lhe em árabe este nome اليكسبونا (al-Lixbûnâ) ou ainda لشبونة (al-Ushbuna).
Lisboa foi quase na totalidade destruída a 1 de Novembro de 1755 por um terrível terramoto. Foi reconstruída segundo os planos traçados pelo Marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo), Ministro da Guerra e Negócios Estrangeiros. Oriundo da baixa Nobreza, depressa reagiu perante as ruínas do terramoto logo depois de ter dito ser necessário enterrar os mortos, cuidar dos vivos e reconstruir a cidade.
A parte central reconstruida terá o nome de Baixa Pombalina. A quadrícula adoptada nos planos de reconstrução permitiria desenhar as praças do Rossio e Terreiro do Paço, esta com uma belíssima arcada aberta em frente do rio Tejo.
O estatuto administrativo da cidade foi originalmente concedido pelo ditador Júlio César enquanto município romano. O imperador acrescentou orgulhosamente à palavra “Olisipo”, que deu origem ao nome de Lisboa, a designação "Felicidade Júlia" (Felicitas Julia), em sua memória.
Os autores da Antiguidade conheciam uma lenda que atribuía a fundação de Olisipo ao herói grego Ulisses, provavelmente baseando-se em Estrabão; Ulisses teria fundado em local incerto da Península Ibérica uma cidade chamada Olisipo (Ibi oppidum Olisipone Ulixi conditum: ibi Tagus flumen). Posteriormente, o nome latino teria sido corrompido para "Olissipona". Ptolomeu deu a Lisboa o nome de "Oliosipon". Os Visigodos chamaram-na Ulishbon.[23] e os mouros, que conquistaram Lisboa no ano 714, deram-lhe em árabe este nome اليكسبونا (al-Lixbûnâ) ou ainda لشبونة (al-Ushbuna).
Lisboa foi quase na totalidade destruída a 1 de Novembro de 1755 por um terrível terramoto. Foi reconstruída segundo os planos traçados pelo Marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo), Ministro da Guerra e Negócios Estrangeiros. Oriundo da baixa Nobreza, depressa reagiu perante as ruínas do terramoto logo depois de ter dito ser necessário enterrar os mortos, cuidar dos vivos e reconstruir a cidade.
A parte central reconstruida terá o nome de Baixa Pombalina. A quadrícula adoptada nos planos de reconstrução permitiria desenhar as praças do Rossio e Terreiro do Paço, esta com uma belíssima arcada aberta em frente do rio Tejo.
Príncipe Real - Rua do Monte Olivete
Não há referência topográfica sobre esta rua. Sabe-se que ali viveu o jornalista e escritor Ruben A. Leitão.
Nesta rua situa-se o Chafariz da Praça das Flores ou do Monte Olivete. Inicialmente situava-se perto do Arco de São Bento. O Arco foi demolido em 1838 e o chafariz, por sua vez, foi mudado para o início da Rua do Monte Olivete, junto à Praça das Flores.
Nesta rua situa-se o Chafariz da Praça das Flores ou do Monte Olivete. Inicialmente situava-se perto do Arco de São Bento. O Arco foi demolido em 1838 e o chafariz, por sua vez, foi mudado para o início da Rua do Monte Olivete, junto à Praça das Flores.
Lisboa - Praça das Flores
A Praça das Flores é uma praça situada na freguesia da Misericórdia, em Lisboa. Fica próximo da Assembleia da República, sendo limitada pela Rua Rua Nova da Piedade, Rua da Palmeira e Rua de São Marçal. Na praça encontra-se o Jardim Fialho de Almeida.
Príncipe Real - Rua da Imprensa Nacional
Pombal e a Imprensa Nacional numa rua de Lisboa
A Rua da Imprensa Nacional nasceu de uma decisão da Câmara Municipal de 1880 para renomear a Travessa do Pombal e nela homenagear a Impressão Régia criada pelo Marquês de Pombal em 1768, com a missão de «animar as letras e levantar uma impressão util ao publico pelas suas produções, e digna da capital destes reinos».
Segundo documentos escritos (de 1785 e de 1804) terá residido nesta artéria o 3º Marquês de Pombal e, daí terá nascido o topónimo Travessa do Pombal que a publicação do Edital municipal de 29/12/1880 transformou em Rua da Imprensa Nacional, na sequência da Deliberação Camarária de 27/12/1880.
A Rua da Imprensa Nacional nasceu de uma decisão da Câmara Municipal de 1880 para renomear a Travessa do Pombal e nela homenagear a Impressão Régia criada pelo Marquês de Pombal em 1768, com a missão de «animar as letras e levantar uma impressão util ao publico pelas suas produções, e digna da capital destes reinos».
Segundo documentos escritos (de 1785 e de 1804) terá residido nesta artéria o 3º Marquês de Pombal e, daí terá nascido o topónimo Travessa do Pombal que a publicação do Edital municipal de 29/12/1880 transformou em Rua da Imprensa Nacional, na sequência da Deliberação Camarária de 27/12/1880.
Bairro Alto - Travessa da Cruz de Soure
O 1º Edital de toponímia do Governo Civil de Lisboa, de 1 de setembro de 1859, sob o título «Das Ruas, Travessas e Becos a que se addiciona ou altera a denominação, por haver outras com ella identica» incluía mais 71 topónimos, de onde decorrerá a existência de vários tipos de arruamentos com o mesmo topónimo num mesmo local, assim como a substituição de topónimos das memórias rurais de Lisboa por outros de referências mais urbanas (como o Beco das Cabras que passou a Beco da Cruz) ou a extinção dos de memórias tristes (como o Beco dos Mortos que ficou como Beco de Santa Quitéria).
A Travessa da Cruz, a 1ª à esquerda na Calçadinha do Tijolo e fim na Travessa do Conde de Soure, foi alterada para Travessa da Cruz de Soure.
A Travessa da Cruz, a 1ª à esquerda na Calçadinha do Tijolo e fim na Travessa do Conde de Soure, foi alterada para Travessa da Cruz de Soure.
Bairro Alto - Rua Cunhal das Bolas
O topónimo Cunhal das Bolas é certo derivar do antigo Palácio do Cunhal das Bolas, construção de estética quinhentista e ostentação fora do comum no Bairro Alto, cuja origem continua a ser um rol de conjecturas de vários estudiosos.
O cunhal como elemento dos prédios aparece na origem do Bairro Alto intimamente ligado a um desenho urbano composto por pequenos quarteirões, numa malha ortogonal que é a antítese da cidade medieval e, o Palácio do Cunhal das Bolas é uma incógnita nunca resolvida.
O cunhal como elemento dos prédios aparece na origem do Bairro Alto intimamente ligado a um desenho urbano composto por pequenos quarteirões, numa malha ortogonal que é a antítese da cidade medieval e, o Palácio do Cunhal das Bolas é uma incógnita nunca resolvida.
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