terça-feira, 17 de março de 2020

Graça - Rua do Vale de Santo António

Santo António, nascido Fernando de Bulhões em Lisboa no dia 13 de junho, razão para esta data ter sido a escolhida para o feriado municipal alfacinha, dá o seu nome a várias artérias da cidade de Lisboa como esta na freguesia de S. Vicente.

Uma vista estupenda sobre o rio Tejo e um cão na varanda a olhar para uma rua pouco movimentada.

sábado, 14 de março de 2020

Lisboa de Ontem e de Hoje!

Uma tristeza toda aquele espaço da Praça D. Pedro IV (Rossio) onde imperava uma histórica pastelaria, a Pastelaria Suiça, onde soube de uma história engraçada de amigas que ali iam tomar o seu 'chá' e que afinal o bule trazia não chá, mas um bom vinho branco que ninguém desconfiava.

Aquele quarteirão está quase todo fechado, exceto a 'Casa da Sorte' e a 'Pérola do Rossio'. Tudo o resto encerrou os taipais. Um dos últimos a encerrar portas foi a Ourivesaria Portugal, no gaveto entre a Rua da Betesga e o Rossio.

Esta Ourivesaria foi inaugurada em 1942. Inicialmente foi a alfaiataria, camisaria e gravataria «A Guarani», depois uma sapataria (Sapataria Portugal). Na esfera que se vê na esquina, aquando a inauguração, tinha a menção Ourivesaria Portugal. Nos anos 70 passou a ter um relógio da marca Ómega e nos anos 80 o Rolex.

Agora aquele círculo é um vazio.

Ficam as fotos para memória futura.

foto - 2013


foto - 2020

quarta-feira, 11 de março de 2020

Lisboa em tempo de coronavírus

Para comparar o que o tempo fez às cidades, vilas e aldeias, fazemo-lo com fotos antigas desses locais, juntamos as fotos atuais e verifica-se o antes e o depois. Diferenças abismais em alguns casos e, como sempre, há quem diga que antigamente é que era bom, mesmo que a vila ou aldeia fosse pouco ou nada eletrificada, que as casas não tivessem condições de salubridade, as casas de banho eram inexistentes, mas o rio passava límpido, as trutas saltavam, as brincadeiras eram o mote diário da garotada, ou seja, valem-se dos tempos de infância e não do tempo que o casario não tinha grande condições de habitabilidade, mas eram felizes mesmo assim.

Lisboa de hoje nada tem a ver com o passado? Tem claro! É só irmos para os bairros típicos e parece que entramos noutro 'mundo'. Aquelas sete colinas ainda estão dentro do que era Lisboa antiga. Melhoria aqui e ali, mas no essencial estamos no tempo da mourama, da calçada antiga, do casario cheirando a mofo, de ruelas esconsas, das matronas à janela, de roupa estendida nos beirais.

Hoje o Terreiro do Paço estava irreconhecível. Não que tivessem mudado a estátua equestre de D. José I ou que lhe tivessem pintado o cavalo, mas sim porque a Praça do Comércio, comparado com outras alturas, estava 'deserta'. Caso pontual ou o coronavírus a fazer das suas.

A ver vamos!