segunda-feira, 27 de maio de 2019

Bairro Alto - Alto do Longo - parteII

O «ALTO DO LONGO» chamado em tempos recuados do "Presépio da humanidade e pobreza", formando uma curva esta pequena travessa de dois metros com casas pequenas, de um certo ambiente pitoresco tolerável.

Esta artéria é analisada "burlescamente" pelo mestre "JÚLIO DE CASTILHO" no seu livro «LISBOA ANTIGA - O BAIRRO ALTO" - volume III, pág. 272. «Esse "ALTO DO LONGO", de nefasta memória, foi até há trinta anos uma "COUR DES MIRACLES", medonha pela qualidade dos frequentadores habituais dos dois sexos. Em sessão da Câmara de 13 de Dezembro de 1860 o vereador «VAZ RANS» leu o auto da vistoria feita em 30 de Novembro ao "ALTO DO LONGO", reconhecendo todos a necessidade de demolir aquelas baiucas indecentes. Desde então penetrou ar, luz, e polícia nessa paragem nefasta. Ainda bem! Aquilo não era LISBOA ANTIGA; era LISBOA imunda.

Hoje, completamente diferente do que era, podemos ainda ver o chafariz de 1937 e este graffiti de Zela.

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